‘FICO ASSUSTADO COM A CRUELDADE DO MOTORISTA’, DIZ PADRE FÁBIO DE MELO SOBRE ATROPELAMENTO DE COBRA
O padre Fábio de Melo também fez externou seu desabafo, lamentando a atrocidade praticada contra a cobra que sequer podia se defender enquanto era esmagada.
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Porto Velho, RO - O
atropelamento proposital de uma cobra sucuri ocorrido nos últimos dias
no interior de Rondônia causou indignação em milhares de pessoas pelo
Brasil afora. A defensora dos animais, Luísa Mell, postou o vídeo do
atropelamento em seu Instagram, desabafando sobre o ocorrido e
repudiando a empresa pelo crime ambiental ora cometido.
“Covarde,
cruel e desnecessária esta atitude criminosa do motorista do motorista
de ônibus da empresa IPÊ TRANSPORTE RODOVIÁRIO! Sim, ele passa várias
vezes propositalmente em cima da cobra. Sei que muitas pessoas tem
horror a cobras, por isso talvez não se abalem com tamanha crueldade.
Mas todos animais são importantes para o equilíbrio ecológico.
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A
sucuri pode viver até 30 anos... infelizmente a multa é irrisória. Por
isso nós devemos repudiar a empresa em suas redes sociais em avaliações
do Google. Matar por prazer... por diversão... vamos assistir calados?”, escreveu Luísa Mell, colocando em seguida o nome, endereço completo e telefone da empresa Ipê.
O padre Fábio de Melo também fez externou seu desabafo, lamentando a atrocidade praticada contra a cobra que sequer podia se defender enquanto era esmagada.

“Fico assustado com a crueldade
do motorista, mas também dos que filmam e presenciam a atrocidade. É
lamentável que um ser vivo tão bonito, por mais que cause repulsa em
alguns, tenha vencido a cadeia de sua condição, chegando a este porte,
seja executado assim. Moro num lugar que tem muita cobra. Sempre que
elas aparecem, faço questão de dizer a todos que trabalham comigo: não
matem, pois quem invadiu o lugar delas fomos nós”, comentou o padre.
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Em nota à imprensa, a empresa Ipê declarou que repudia, com veemência, a prática de qualquer ato ilícito, mormente praticados contra animais silvestres. Disse ainda que está auxiliando a polícia na investigação do caso, além de que o ocorrido foi uma excepcionalidade e não vai de encontro aos princípios éticos basilares que regem a atividade da empresa.
A nota é finalizada com o lamento da
empresa pelo fato ocorrido, porém, não deu mais informações sobre a
localidade onde o atropelamento ocorreu e nem se o motorista foi ou será
afastado/demitido.
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