Padre polemiza ao entrar na missa montado num touro em Monlevade

Abusos durante a celebração da Santa Missa parecem ter-se tornado a regra
em muitos lugares. Em tempos litúrgicos mais solenes, então, essas
arbitrariedades se multiplicam indefinidamente e, com a internet, chegam
cada vez mais rápido ao conhecimento das pessoas, agravando o escândalo
que provocam.
Uma cena bastante incomum chamou a atenção dos fieis que frequentavam a missa na igreja Sagrado Coração de Jesus, no bairro Carneirinhos, na vizinha João Monlevade, no domingo, 13 de janeiro: o padre Marco José entrou no templo para presidir a celebração, curiosamente, montado em um touro.
Uma cena bastante incomum chamou a atenção dos fieis que frequentavam a missa na igreja Sagrado Coração de Jesus, no bairro Carneirinhos, na vizinha João Monlevade, no domingo, 13 de janeiro: o padre Marco José entrou no templo para presidir a celebração, curiosamente, montado em um touro.
O bovino, chamado de “Touro Celebridade”, que tem longos chifres e grande porte, não amedrontou os fieis, ao contrário, gerou muita curiosidade entre os participantes, que registraram a “entrada triunfal”, tirando muitas fotos.

A entrada do padre fez parte da festa em honra à São Sebastião. Este foi o segundo ano da procissão em cavalo, com a presença do touro. O animal é conhecido por saudar também São Sebastião.
Será que São Sebastião aprovaria isso??
Se as pessoas soubessem, se fossem ensinadas a reconhecer o valor da Eucaristia, a dignidade da Santa Missa, a importância de receberem bem a Sagrada Comunhão… elas não fariam o que fazem; ou melhor, sequer sentiriam necessidade de tantas invencionices! Justamente por não saberem, elas “precisam” do teatro, do espetáculo, da farofada; justamente por não conhecerem, elas precisam dos rojões e das salvas de palmas. Por trás de tudo isso, de modo geral, não estão pessoas mal intencionadas, mas quase sempre é possível identificar pessoas mal catequizadas.
O pior de tudo é o círculo vicioso gerado pelos abusos litúrgicos. Eles não só provêm da ignorância e da descrença, como conduzem a essas mesmas coisas, obscurecendo “a reta fé e a doutrina católica acerca deste admirável sacramento” [5] e impedindo as pessoas de fazer uma verdadeira experiência com Jesus Cristo.
Em toda liturgia, deveríamos ser capazes de reconhecer o Senhor no partir do pão, como fizeram os discípulos de Emaús (cf. Lc 24, 13-35). Afinal de contas, é Ele o centro de toda celebração eucarística; é em comunhão com Ele que queremos entrar em toda Santa Missa! Mas talvez estejamos perdidos demais, preocupados com carros alegóricos e fogos de artifício… e, como consequência, também os fiéis ficam perdidos, sem referencial, aplaudindo não se sabe quem, por causa de não se sabe o quê, a fim de celebrar… alguma coisa qualquer.
Ainda a esse respeito, poucas palavras são tão contundentes quanto as de Santo Tomás de Aquino, citadas pelo documento Redemptionis Sacramentum:
Será que São Sebastião aprovaria isso??
Se as pessoas soubessem, se fossem ensinadas a reconhecer o valor da Eucaristia, a dignidade da Santa Missa, a importância de receberem bem a Sagrada Comunhão… elas não fariam o que fazem; ou melhor, sequer sentiriam necessidade de tantas invencionices! Justamente por não saberem, elas “precisam” do teatro, do espetáculo, da farofada; justamente por não conhecerem, elas precisam dos rojões e das salvas de palmas. Por trás de tudo isso, de modo geral, não estão pessoas mal intencionadas, mas quase sempre é possível identificar pessoas mal catequizadas.
O pior de tudo é o círculo vicioso gerado pelos abusos litúrgicos. Eles não só provêm da ignorância e da descrença, como conduzem a essas mesmas coisas, obscurecendo “a reta fé e a doutrina católica acerca deste admirável sacramento” [5] e impedindo as pessoas de fazer uma verdadeira experiência com Jesus Cristo.
Em toda liturgia, deveríamos ser capazes de reconhecer o Senhor no partir do pão, como fizeram os discípulos de Emaús (cf. Lc 24, 13-35). Afinal de contas, é Ele o centro de toda celebração eucarística; é em comunhão com Ele que queremos entrar em toda Santa Missa! Mas talvez estejamos perdidos demais, preocupados com carros alegóricos e fogos de artifício… e, como consequência, também os fiéis ficam perdidos, sem referencial, aplaudindo não se sabe quem, por causa de não se sabe o quê, a fim de celebrar… alguma coisa qualquer.
Ainda a esse respeito, poucas palavras são tão contundentes quanto as de Santo Tomás de Aquino, citadas pelo documento Redemptionis Sacramentum:
Quando se comete um abuso na celebração da sagrada Liturgia, verdadeiramente se realiza uma falsificação da liturgia católica. Tem escrito Santo Tomás: “Incorre no vício de falsidade quem, da parte da Igreja, oferece o culto a Deus contrariamente à forma estabelecida pela autoridade divina da Igreja e seu costume” (S. Th., II-II, q. 93, a. 1). [3]
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