Fundação ligada à Igreja quer acabar com eleição para reitor na PUC-SP
Nesta quarta-feira (5) o Conselho Universitário deve se reunir para discutir o tema, segundo a assessoria da universidade. Atualmente, a votação para reitor é feita entre alunos, professores e funcionários, que escolhem uma lista tríplice. Após o pleito, o cardeal aponta o novo reitor dentre os três mais votados.
Tradicionalmente, o grão-chanceler costuma acompanhar a decisão da comunidade acadêmica e escolher a pessoa que ficou em primeiro lugar. Em 2012, entretanto, a reitora Anna Maria Marques Cintra foi nomeada após ter sido a terceira mais votada, fato que originou protestos e greve de estudantes.
Além da escolha do reitor, a proposta da Fundação também pretende eliminar a eleição para outros cargos de gestores acadêmicos, como coordenadores de curso. Outro ponto polêmico é a aposentadoria compulsória de professores aos 75 anos de idade. A universidade afirma que, por enquanto, as medidas são apenas propostas e não há prazo para implementação.
A associação de professores da PUC-SP, Apropuc, disse que ainda não teve acesso ao documento, mas considera as alterações negativas.
"Somos contrários à indicação do reitor ou reitora sem consulta à comunidade, contrários à indicação para os cargos administrativos na universidade e à extinção dos departamentos sem discussão, contrários ao desligamento compulsório do docente aos 75 anos", afirmou o professor e presidente da Apropuc, João Batista Teixeira da Silva.
Essa é uma ótima medida,a PUC a anos esta dominadas por grupos esquerdistas,e lá acontece coisas do arco da velha ,quem sabe esse é o passo inicial para que essa universidade honre o"CATÓLICA" que tem no nome
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