EM IMAGENS: o nome de cada objeto litúrgico da Missa e da Adoração Eucarística!
Você sabe o que são o cibório e a píxide? E a diferença entre o manustérgio, a pala e o corporal? Ou o sacrário e a custódia? Maravilhe-se com a nossa liturgia!
A extraordinária riqueza litúrgica da Igreja é manifestação visível do culto católico dedicado a Deus de coração, mente, espírito e corpo.
A “corporeidade” da fé católica
é um dos seus mais fascinantes matizes, recordando a presença de Deus,
que é Espírito puro, também na materialidade da Sua criação. Não se pode
esquecer, para começo de conversa, que Deus se encarnou, fazendo-se
homem e tornando-se matéria conosco. Além disso, Ele intervém na
história, com a Sua Revelação se realizando mediante uma longa série de
manifestações sensíveis, e instituiu sinais visíveis da Sua graça, como
os sacramentos. Os aspectos de “materialidade” presentes em nossa fé, juntamente com os seus aspectos imateriais, espirituais,
também enriquecem a nossa experiência do divino e do sagrado, evocando
Deus e a nossa união com Ele mediante as belezas da arquitetura sacra,
as imagens em escultura e pintura, os livros, as relíquias, os
sacramentais e todo o fascinante conjunto dos objetos e paramentos
litúrgicos.
Nesta galeria de fotos, veremos apenas uma parte desses elementos: trata-se de uma série de objetos
litúrgicos ligados à Eucaristia, tanto na liturgia eucarística da Santa
Missa quanto na Adoração ao Santíssimo Sacramento.
Para apreciá-los e aprender mais sobre eles, observem as fotos abaixo:

ALTAR
– Representa a mesa em que Jesus e os Apóstolos celebraram a Ceia da
Quinta-Feira Santa, devendo, portanto, manter o sentido de mesa de
refeição para se celebrar a Ceia do Senhor. Além disso, o altar
simboliza também a Cruz de Jesus, que foi o “altar” em que Ele ofereceu o
Sacrifício da própria vida pela nossa redenção.

TOALHA DO ALTAR
– Evoca a dignidade e o respeito que se deve ao altar da Ceia do
Senhor. Geralmente é branca e comprida e deve ser impecavelmente limpa.

CRUCIFIXO – Colocado ao centro do altar, recorda o sacrifício de Jesus para nos remir.

VELAS ACESAS – Evocam o próprio Cristo como Luz do mundo.

CASTIÇAL
– Usado para portar cada vela, permanece sobre o altar durante a
liturgia, além de ser levado também nas procissões. Sobre o altar,
costuma-se que haja dois, quatro, seis ou, se for missa celebrada pelo
bispo, sete castiçais.

CÍRIO PASCAL
– Tipo específico e especial de vela que permanece acesa durante o
Tempo Pascal, representa Cristo Ressuscitado. Cada parte tem o seu
próprio sentido complementar: a chama acesa evoca o vínculo entre a
Páscoa cristã e a Páscoa judaica, representando o fogo de Deus que
conduz o povo eleito pelo deserto rumo à Terra Prometida; os 5 grãos de
incenso cravados sobre o círio simbolizam as 5 chagas de Cristo (mãos,
pés e o lado perfurado pela lança); a cruz ao centro simboliza a Paixão;
os números formam o ano atual; as letras alpha e ômega são a primeira e
a última do alfabeto grego, significando que Deus é o Princípio e o Fim
(Ap 21,6).

CÁLICE – É o mais digno de todos os vasos sagrados, destinado a portar o Preciosíssimo Sangue de Cristo.

SANGUÍNEO ou SANGUINHO
– É uma das “alfaias litúrgicas”, ou seja, o conjunto de panos e
objetos revestidos de tecido que se usam na liturgia, tais como o
corporal, a pala, o manustérgio, o próprio sanguíneo, além dos véus do
cálice e do cibório e da bolsa do corporal. O sanguíneo é uma espécie de
pequena toalha, comprida, que serve para limpar e enxugar os vasos
sagrados que contiveram a Eucaristia, evitando que alguma partícula se
perca.

CORPORAL
– Uma das mais importantes alfaias litúrgicas, é um pano quadrado que
se dobra três vezes na vertical e três na horizontal. Desdobrado sobre o
altar, colocam-se em cima dele os vasos sagrados que contêm as Sagradas
Espécies da Eucaristia: o Corpo e o Sangue de Cristo.

PALA – Mais uma das alfaias, é uma peça quadrada e geralmente bordada que cobre o cálice com o vinho.

VÉU DO CÁLICE
– Alfaia que se sobrepõe ao cálice com o sanguíneo, a pala e a patena.
Sua cor varia conforme o tempo litúrgico. Sobre ele vai a bolsa do
corporal, com o corporal dentro. Atualmente, porém, tanto o véu do
cálice quanto a bolsa do corporal é pouco usado no rito ordinário da
Missa.

BOLSA DO CORPORAL
– Também chamada de bursa, é uma espécie de envelope formado por duas
partes rígidas unidas pelo tecido que as encapa. Serve para portar o
corporal, sendo colocada sobre o véu do cálice, e a sua cor varia
conforme a do tempo litúrgico. Atualmente, porém, tanto o véu do cálice
quanto a bolsa do corporal é pouco usado no rito ordinário da Missa.

HÓSTIAS
– Também chamadas “partículas”, são feitas de trigo puro, sem fermento,
e, uma vez consagradas, se transubstanciam no Corpo de Cristo. A hóstia
grande é consagrada pelo padre celebrante para si mesmo. As pequenas
serão dadas em comunhão aos fiéis.

CIBÓRIO
– Em alguns lugares é também chamado de píxide ou de âmbula, embora as âmbulas, mais propriamente, sejam os vasos usados para guardar os Santos Óleos dos catecúmenos, dos enfermos e o Santo Crisma. O cibório é um vaso sagrado semelhante ao cálice, mas de copa mais larga, além de ter tampa. Serve para portar o Santíssimo Corpo de Cristo para a comunhão dos fiéis. Quando tampado, leva sobre si o véu do cibório – a não ser que esteja contendo apenas partículas que ainda não foram consagradas.
– Em alguns lugares é também chamado de píxide ou de âmbula, embora as âmbulas, mais propriamente, sejam os vasos usados para guardar os Santos Óleos dos catecúmenos, dos enfermos e o Santo Crisma. O cibório é um vaso sagrado semelhante ao cálice, mas de copa mais larga, além de ter tampa. Serve para portar o Santíssimo Corpo de Cristo para a comunhão dos fiéis. Quando tampado, leva sobre si o véu do cibório – a não ser que esteja contendo apenas partículas que ainda não foram consagradas.

VÉU DO CIBÓRIO
– Alfaia litúrgica, sempre de cor branca, usada para cobrir o cibório
quando ele contém o Corpo de Cristo, ou seja, as hóstias já consagradas.


– Pequeno conjunto de sinos que é usado, geralmente, como campainha para chamar a atenção dos fiéis ao momento mais solene da Missa: a consagração da Eucaristia. Além deste objeto litúrgico, a palavra carrilhão também é usada para se referir a um instrumento musical de percussão, formado por um teclado e um conjunto de sinos de tamanhos variados.

PATENA
– Objeto circular, raso, que lembra um prato e é usado para portar a
hóstia grande durante a liturgia eucarística. Além deste objeto, o termo
patena também é empregado para se referir à bandeja da comunhão,
geralmente dotada de haste e usada pelo acólito ou coroinha, durante a
distribuição da comunhão, para evitar que alguma partícula da Eucaristia
caia ao chão enquanto cada fiel comunga.
GALHETAS
– Recipientes para a água e o vinho durante a Celebração Eucarística.
Costumam ser levadas até o altar durante a procissão das ofertas.


LAVABO
– Conjunto de bacia e jarro que o coroinha ou acólito apresenta ao
sacerdote para que ele lave as mãos ao fim do ofertório. O conjunto é
acompanhado por uma alfaia: o manustérgio

MANUSTÉRGIO
– Mais uma das alfaias litúrgicas. É uma pequena toalha, usada junto
com o lavabo, para que o sacerdote enxugue as mãos após tê-las lavado.

SACRÁRIO – Espécie de caixa em que é guardada a Eucaristia após a celebração. Também é conhecido como tabernáculo.

LÂMPADA DO SANTÍSSIMO
– Também chamada de lamparina, é uma pequena luz que permanece acesa
constantemente quando o Santíssimo Sacramento está presente no sacrário.
Atualmente, é muito comum que seja uma lampadinha elétrica, de luz em
tom vermelho.

CONOPÉU – Véu para cobrir a porta do sacrário, com a cor variando conforme o tempo litúrgico

OSTENSÓRIO ou CUSTÓDIA
– Vaso sagrado usado para expor o Santíssimo Sacramento à adoração
solene dos fiéis. Além das igrejas, também é usado nas procissões como a
de Corpus Christi.

LUNETA – Pequeno objeto que sustenta a Sagrada Hóstia dentro do ostensório. Tem formato de meia-lua, o que explica o seu nome.

TURÍBULO
– O vaso de metal em que se queima o incenso e que é usado, em determinados ritos, para incensar o altar e o Santíssimo Sacramento. Em sua parte inferior se colocam as brasas incandescentes e se despejam pequenas quantidades do incenso. A parte intermédia, chamada opérculo, se abre para a colocação das brasas e do incenso. A parte superior, separada, prende as correntes de sustentação. O turíbulo forma conjunto com a naveta.
– O vaso de metal em que se queima o incenso e que é usado, em determinados ritos, para incensar o altar e o Santíssimo Sacramento. Em sua parte inferior se colocam as brasas incandescentes e se despejam pequenas quantidades do incenso. A parte intermédia, chamada opérculo, se abre para a colocação das brasas e do incenso. A parte superior, separada, prende as correntes de sustentação. O turíbulo forma conjunto com a naveta.

NAVETA
– Recipiente que guarda o incenso a ser usado na liturgia. Pequenas
quantidades do incenso são retiradas da naveta e colocadas no turíbulo. O
nome “naveta” vem da sua forma, que lembra um pequeno navio (em latim,
“navis”).
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