Nossa Senhora socorre e salva familia em meio a uma tragédia da natureza
A Virgem Maria os salvou
Em
janeiro de 2011, a Região Serrana do Rio de Janeiro foi vítima de uma
grande tragédia climática que deixou centenas de mortos e milhares de
desalojados, mas, em meio à tamanha desolação, surgiu um testemunho de
devoção e confiança na Virgem Maria.
Era
madrugada de 11 para 12 de janeiro de 2011 quando uma intensa chuva
atingiu as cidades da região, elevou rapidamente o nível dos rios,
causou inundações, enxurradas e desmoronamentos, deixando, segundo dados
oficiais do governo do estado, 918 mortos, 30 mil desalojados e cerca
de 100 desaparecidos.
Na
cidade de Petrópolis, uma das localidades mais atingidas foi o Vale do
Cuiabá, onde Malcoln Oliveira Carvalho mora com sua família. Ele recorda
que, naquela madrugada, foi acordado pela esposa Sandra “por causa do
barulho da chuva e de gritos que ouvíamos de socorro”.
Sobre
aquele momento, Malcoln, que é administrador hospitalar em um
laboratório, narra que estava sonhando que daria um treinamento na
empresa, mas os funcionários ligavam dizendo que estava chovendo e não
poderiam comparecer por causa das inundações. “E nessa, sou acordada em
meio à enchente. Confio fielmente que era o Senhor me avisando”.
“Eu e
minha esposa começamos a observar o rio que já estava bem cheio e já
alcançava um lugar que nunca tinha visto em 40 anos”. Conforme o nível
da água começou a subir e entrar na casa, conseguiram tirar o carro e a
moto da garagem e levantar tudo o que estava dentro da residência.
Entretanto, a água continuava subindo.
“Quando
nós fizemos tudo que poderia ser feito e não tinha mais o que fazer,
neste momento minha esposa falou ‘agora só nos resta rezar e pedir a
Deus por nossas vidas’”, recorda. Então, “começamos a rezar a pedir a
Deus ajuda e a intercessão de Nossa Senhora”.
Nesse
momento, “apesar de tudo o que estava acontecendo, do nervosismo, do
desespero, do medo, da angústia, eu senti muito forte as mãos de Deus
sobre toda minha casa e principalmente sobre minha família”.
Logo
após, decidiu sair de casa com a esposa e as duas filhas, Maria Cecília e
Maria Clara, e seguir para um lugar mais alto no sítio onde moram,
assim como fizeram também o sogro e a sogra dele. No caminho, eram
“impedidos pela força da água que estourava por detrás de nossa casa e
da casa do sogro”.
“Nós
todos naquele momento não entendíamos nada, mas Deus nos preparava algo
especial, pois, o único lugar que nos restou foi subir em um pé de
jabuticaba: eu, minha esposa, minhas duas filhas, meu sogro, minha
sogra, meus dois cunhados e minha concunhada, 9 pessoas salvas pela
graça de Deus e um pé de jabuticaba”, testemunha.
Permaneceram
naquela árvore das 2h30 às 6h, quando começaram a “ver realmente a
tragédia de que Deus nos tinha livrado por algum motivo”.
“Apesar
das perdas materiais, lembro-me ainda uma frase que o meu sogro falou:
‘Nós não perdemos nada, pois estamos vivos e juntos, não sei como seria
se um de nós tivesse ido embora. Deus é bom demais’”, recorda.
Dois
dias após esses fatos, a esposa de Malcoln explicou a um casal de amigos
o que tinha acontecido e mostrou a jabuticabeira em que foram salvos.
“Pasmem,
apareceu na mesma jabuticabeira uma pequena imagem de Nossa Senhora
Aparecida de uns 3 centímetros que não pertencia a nenhuma das nove
pessoas que foram salvas”, conta.
Enquanto
para muitos tudo isso possa parecer coincidência, Malcoln garante: “Eu e
todos que estavam na jabuticabeira temos a certeza de que, além de um
grande aviso, foi providência e milagre de Deus”.
Além
disso, completa seu testemunho com uma pergunta: “Por que a imagem de
Nossa Senhora Aparecida e não outra imagem?”, ao que ele mesmo responde:
“Vale lembrar que a imagem da Padroeira do Brasil também foi resgatada
das águas”.
Confiantes na Mãe de Deus
Casado
há 25 anos, Malcoln nasceu em uma família católica, mas, durante a
juventude, foi para uma Igreja Evangélica, onde ficou por cerca de dois
anos. Por isso, admite, “tinha um pouco de aversão a Nossa Senhora”.
Entretanto,
em abril de 1997, ele e a esposa Sandra participaram do Encontro de
Casais com Cristo (ECC), movimento do qual fazem parte até hoje. “Eu
tive um encontro pessoal com Nossa Senhora no meu ECC e passei realmente
a amá-la”, diz.
Desde
então, a Virgem Maria se faz presente em todos os momentos da vida desta
família, pois, segundo Malcoln, confiam plenamente nela.
“Se
uma mãe faz qualquer coisa por um filho, mesmo que esse filho seja mal,
imagina a Mãe de Jesus para nós que, como família – eu, minha esposa,
minhas filhas –, tentamos fazer o melhor, ser boas pessoas, a seguir os
preceitos de Deus? O que Ela não seria capaz?”, perguntou-se.
Nesse
sentido, recordou a conhecida frase que diz: “pede à Mãe que o Filho
atende”. “Nós confiamos muito no Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Mas
nunca deixamos de pedir ajuda da nossa querida Mãe, a intercessão dela,
porque Ela, como Mãe, conhece os filhos que tem”.
E essa
é a mensagem que busca transmitir às pessoas com sua fé e testemunho.
“Nunca deixem de acreditar em Deus, em Jesus, na ajuda do Espírito
Santo. Mas nunca deixem de recorrer à nossa Mãe Santíssima”.via ACI
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